sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Tô e as Negas - Capítulo II - Parte I - O infortúnio



São duas horas e quarenta e três minutos, horário do velho cuco avistado com penoso jeito à luz acesa do corredor que se contrapunha a “terceira idade” forçada dado que seu cristalino perdera parcialmente a transparência, causando borramento da visão.

Fortes dores. Começa Paulo Marcos delirar. O plantonista inclina-se a ouvi-lo vindo a sedá-lo uma vez mais.

De repente a grande porteira de madeira cedro, já muito surrada pelo tempo e os cupins abriu-se. Ao encontro dele foi desesperada uma mulher que nunca vira. De lábios aveludados, sempre sorridente e um perfume que o vento parecia querer imortalizar. Quão agradabilíssimo. Tudo desconhecido ou novo demais, porém, maravilhosamente bom. Que abraço profundo. Nada soube ao certo dos que os recebiam carícias e algo mais. Apenas um rosto lhe fora familiar. Aquela calma voz de negra bata. Paulo intrigou-se.

Ficou sem jeito de brincar com as mocinhas quando foi convidado. Mas, a mulher que parecia abrochar encantos a cada vez que velha face horrenda do espanto chegasse e pincelava os ceús de melancolia o convencera. Era incrível aquele lugar. Haviam inúmeras casas próximas uma das outras, porém muito distintas e diferentes.

A da loura aura por exemplo era de simples lenha do campo, entretanto, bem acabada. Podera perceber também a elegância das recepções, a condução à mesa, a quantidade exorbitante de louças e vinhos nunca usadas e nunca bebidos. Ao fundo céu cor de azul e forte sol raiava e quão intenso o era, fato este desesperador para maioria da população agreste sergipano. Castigados pela excasses de água, recursos financeiros, de pecuaria falída onde algumas raças poucas ainda conseguiam firmar-se. Entretanto fugiram a regra. Viviam no “quintal” de Augusto Monoel Lór, o homem. Inhô Lozim pra grande parte dos escravos agora alforriados, portanto, parte integrante da economia dada expressiva quantidade deles em todo territério. Era do mesmo modo o Seu Lô para o pessoal do campo e das redondezas, para burguesia urbana e outros mais. E dono do maior “curral de gentes” do estado, ou seja, chefe político, proprietário de terras, do interior do país. Por isso eram exceção os habitantes daquele local. Nada os faltava. Esse nada tem resalvas. Nada o de comer faltava-os. Contudo, trabalhavam do cantar do galo às batidas do sino que anunciavam a missa. Acostumaram-se a dura vida. Eram felizes.

Um bigodudo homem de rosto chupado, calças arriadas e cabeça arredondada era o consorte de Eulália. Ah, antes que me esqueça, Eulália é vislumbrante dama supracitada e protetora de Paulinho. Seu Nicanor Perez sempre foi muito calado, prefira ouvir mais e falar menos. Aqueles avídos olhos nada escapavam. Era o sujeito típico, que ninguém dava nada, porém de grande valia. Era conhecedor da escrita, tinha boa fala, sabia fazer contas, regular as ações de compra e venda, o tempo certo para plantar e colher. Enfim, era essêncial.

Ocorreu que em certa feita Eulália e Nicanor resolveram tomaram o piá e levaram casa de Jurací e Marta que assistiam a algumas poucas léguas dalí. Quanta felicidade meu senhor, tivera tudo para ser mais que perfeito.

- Nicanô, Eulália, que supresa boa demais da conta é essa? Vamo se achegando. Entra pra dentro gente. Sai desse sol da moléstia – Convida-os a entrar a sempre loquaz Marta.

- Resolvemos dar um pulinho aqui hoje visto que o padrinho deu uma saidinha pra capital e menino já estava passado da hora de conhecer as primas. Por sinal onde estão elas? – Indagou Eulália a cunhada.

- Ah menina, nem te conto. Aquelas lá só por Deus. Devem de tar brincando lá pelas bandas do riacho. Jurubeba e Catuaba são duas dismioladas. Não gostam de nada. Soube disso na hora em que as parí. Soube e de imediato que seriam dois trastes inúteis!

Pobres crianças...

- O comadre, não fale assim não. Deus castiga. Afinal, são suas filhas. – Interveio Nicanor que perguntou pelo irmão indo procurá-lo junto a Paulo pelos tantos hectares de terra em que viviam.

- Nicanô fala isso porque não vive com nóis. Das minhas filha só Maria Augusta salva, a mais nova. Acabou de completar cinco anos. Essa eu sei que vai vingar na vida.

- Ah, Marta, só você mesmo. A mesma estouvada de outrora.

- Nem vem falar difícil comigo não. Fale brasilero que eu intendo. O convívio d’ocêis com Coronel Lô mudou muito ocêis duns tempos pra cá. Olha só como se anda, sempre perfumada. E a casa d’ocêis? Dá inté dor nas vista se pruma de ver mesmo. Sem contar a ganha de terra que Lozim deu pro cêis né. Que homem mais bom!

Tratou jeito de mudar o rumo da prosa. Eulália sabia da inveja da cunhada. Consumia-a. Estampava-se em seu rosto. Mais forte que ela, aquele sentimento insâno congelou a espinhela d’Eulália quando Marta alertou-lhe:

- Cuidado

Sorriu, apesar do sentimento feral tê-la tomado o corpo, sorriu. Afinal que poderia acontece-los?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Tô e as negas - Parte II - Capítulo I - Um dia de cão

Jesus Maria José Pedro Thiago João e todos os apóstolos. Seria questão de alguns olhares mais atentos a ampla e carregadíssima sala até que Dr. Paiva notasse-o. Esquivou-se de todas maneiras possíveis e até conseguiu passar desapercebido. Todavia, o novo mestre notificou-lhes:

- Bem turma, como hoje é nosso primeiro dia e semestre já quase finda-se. Afim de melhor conhece-los em potencialidade e até mesmo o perfil de que pensam, expoem suas idéias e atribuições sobre estudo, convido-os agora, um a um a passar aqui em minha mesa e retirar uma folha com tema individualizado e quero relatório disso pra semana que vem. Ficou claro?

Apenas uma meia dúzia de sorrisos sínicos e descontentes manifestaram-se com “grato ar de satisfação”. Mas, é claro que ninguém estava sentido-se presidente da república. Como tudo na vida nem sempre é da forma que desejamos, foram. Todas as pobres ovelhas para o matadouro branco de um metro e dez por dois abarrotada de papéis e intermináveis escritos. Naquele dia não houve laboratório. Todos ficaram apenas ouvindo, ouvindo, ouvindo e ouvindo.

Bem, já que nebulosas nuvens pairaram sobre ele e do céu cairam mais que água, não exitou. Enoch dirijiu-se à mesma. Cara a cara com Nestor Paiva, o professor sorriu de imediato. Nada disse, apenas sorriu comedidamente. Revirou dentre todo material e procurou um bom tema para o jovem moço. Não encontrou. Pediu permissão pra ausentar-se da sala e cinco minutos depois lá estava ele com a enciclopédia francesa, o famoso Dicionário Universal das Artes e Ciencias do seculo XVIII:

- Seu tema é maravilhoso meu amigo. Tens sorte. Ironizou o professor ao entregar-lhe um estudo minuncioso sobre “Dissecção na esfera humana para aprimoramento técnico e as relações dos métodos com a sociedade no decorrer dos séculos.”

Quando terminou a fala, todos pareciam petrificados. Ninguém queria ser o segundo a buscar o tema. Afinal, todos estavam no primeiro ano e aquela quase tese de doutorado era demais. Podia-se ouvir a prosa do Cúlex Quinquefasciatus, as pás do ventilador que pareciam girar eternamente os longínquos 360º. Todos imaginavam que Enoch estava encrencado e tiveram certeza absoluta disso quando ele tomou sua “tese” e saiu como presvisto. Todos os demais assuntos foram lhanos. Alguns até fúteis demais. Certezas e incertezas à parte, todos vão-se.

Sabe aquela expressão que diz que quando tudo parece perdido ainda pode piorar? Surpresa. Nesse caso fedeu! No retorno pra casa uma agitação diferente tomara conta da rua estreita de uma bairro familiar conservador. Um louco ébrio de ciroulas sujas cujos largos lábios esbravejava versos sádicos estava a todo vapor. Versos tão profanos do tipo a fazer Marquês de Sade intimidar-se. O mais incrível fora a riqueza de detalhes descritos mesmo naquele lamentável estado.

- Oh não. Não pode ser. Tô o que você esta fazendo? Olha o escândalo. Vamos embora. Enoch enbocara-se na multidão ao reconhcer a voz familiar e perceber que seu amigo era o centro do “movimento”.

- Saí daqui. Me deixa ser poeta ao menos por um dia. Dizia Paulo aos bérros infindos enquanto se engraçava com duas putas negras. Nada seria capaz de detê-lo a não ser a ordem policial. Fim da festa. Todos dispersaram-se com a chegada da polícia. De longe via-se negras ancas balançando e pé na estrada. Nem elas ficaram. Contudo, a polícia enleou Paulo Marcos por perturbação a ordem pública e de quebra levou Ben como cúmplice, participante da farra, haja dado seu estado impróprio do acidente da manhã.

Na delegacia foram interrogados e fustigados não seriam se Tô soubesse calar-se em adequados momentos. Nada mais vira depois que piscou para mulher do delegado. Ponta pés no rosto, pernas, braços, cacetete. Acordou de madrugada na Santa Casa de Misericórdia mais surrado que sálario mínimo e mais quebrado patrimônio público.

Lucas em casa já a tempos. Preocupou-se. Tratou meios de saber dos seus indo encontrar-se com um amigo policial e amigo da Faculdade. Fora informado do ocorrido. Sentiu-se de pés e mãos atado. Contudo, ainda assim conseguiu convencer o delegado que concedesse ir Enoch à casa e a imediata remoção de Paulo ao hospital.

Enfim todos puderam descançar ao manto negro na noite, cortados pela fria brisa dorsal e por exóticos ruídos. Talvez do meio, talvez do peito, talvez de canto algum.

O dia de cão.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Tô e as Negas.. Parte I - Capitulo I


São Paulo, 27 de novembro de 1930.

Prezados tios,

É com zelo e carinho que escrevo-lhes afim de partilhar minha alegria convosco. Entre para faculdade. Tempos bons esperam-nos a partir de agora. Caio e Joaquim perderam-se.

Divido a modesta casa que resído com mais três rapazes. Uma salada devo confessar. E o pior, só cuecas. Que saudades da terrinha!

Aqui dá-se: Eu, brasileiro. Um italiano. Um judeu e um gay. Sem comentários.

Estou bem, as dificuldades financeiras aos poucos vão-se. São novos tempos. A república parece ganhar novos ares agora com Getúlio. A terra da garoa ainda amarga a depressão legado da grande crise. Entretanto, a indústria alimentícia que trabalho vai de vento em polpa.

Estou com saudades. Tão imensas são que torno-me redundante.

Mande minhas considerações ao padre DiCappucci. Peça que interceda-me como sempre o fizera.

Lembranças também a Jurubeba, Catuaba e a Maria Augusta. Amo-as.

Grande abraço a todos e muito obrigado por tudo.

Paulo Marcos

PS: Estarei em Calhambeques por breve..

- É, pelo visto teremos visita na cidade. Esses estudantes. Todos metidos a revolucionários, intelectuais. Mal sabem o que foi a Revolução Francesa de que tanto falam. Viu só com ele escreveu.? Mandou lembranças pra todo mundo. Até pra cadelas, se bestar. Mas, nada pra mim. Ingrato. Cansei de matar a fome de toda essa gentinha imunda e é isso que recebo. Odeio gente ingrata. Só espero que que não venha se engraçar com nossas puras e distintas moças.

- Mas, não é proibido ler as correspondências alheias coronel? Não é crime, ainda mais agora que o pacto mineiro foi rompido?

- Ô diachô. Quem o senhor pensa que é pra me dizer o que fazer cabo? Oxente!

Esqueceu-se que eu sou a lei por aqui? Não tô nem ai se escolheram 30 pra fazer revolução. Eu sou a lei aqui e as coisas continuaram assim. Esqueceu é?

- Não Senhor. Perdoe-me a insolência. Fiz apenas uma observação. No mais, há coisas impossíveis de se esquecer.

TÔ E AS NEGAS

Michael Wendder

Um dia de cão.

Todo dia era o mesmo sacrífício para acordar. Nem se a banda da cidade desviasse o percusso rotinal que fazia e adentrasse no quarto de Enoch Ben Zion ele seria capaz de expor aquelas íris cor de azul a entrada da luz que anunciava um novo dia e o chamava as obrigações de sempre. Contudo, após algum tempo de esforço Gianluca, ou João Lucas como era conhecido aquele baixinho, porém, astuto italiano, conseguia acordo-lo. Das duas uma: ou era da disnastia de Jó ou tinha parte com...

Dentre as obrigações do Judeu estava transportar os demais amigos pra faculdade. Não poderia sair tarde. O transito ficaria impossivel e a professora de Sociologia não perdoava atrasos ainda mais em dias avaliatórios.

- Vamo, vamo. Não podemos perder mais tempo. Preciso tirar nota nessa prova ou estou ferrado. Você está tranquilo só tem duas aulas hoje a ainda as últimas. Mas, se eu não chegar a tempo. Que Deus tenha piedade da minha alma.

- Calma Lucas. Onde está toda aquela benevolência? Chegaremos a tempo. Relaxe. Não está esquecendo de nada não?

- Ora Ben, de que estaria esquecendo? Estou com tudo aqui já. Partamos.

- Mas e o Tô? Onde está?

- Não perca nem o seu, nem o meu precioso tempo com Tô. Ele não durmiu em casa hoje, inocente. A ultima vez que o vi foi na saída da fábrica com aquele desavergonhado sorriso. Nada disse-me. Piscou apenas como se dissesse-me “É hoje”...

- Esse Tô viu. Esse é meu garoto. Vamos embora.

Partiram com aquelas caras lisas. Com ar sarcástico no rosto ao lembrar do puro santo homem de Calhambeques.

Dizem que carro velho, mulher feia, dor de dente, chulé e caspas, se você não teve prepare-se porque ainda terás. Com os nobres garotos de Vila Maria não poderiam fugir a regra. Nada de exceções. Não que o carro fosse velho. Pelo contrário. Ser habilitado, com carros em plenos anos 30 no Brasil era sinal da mais alta estirpe. Todavia o modelo americano A Phaeton Ford 30 adquirido em 1928 pelo pai de Ben nos EUA estivera bem surrado dado ao tratamento que recebera no solo do Tio San e pela viagem até o Brasil e ainda soma-se que o presente do petroquimico americano era usado como meio de ganhar dinheiro. Uma expécie de taxi burguês. Voltando ao que interessa, pé na estrada rumo à Faculdade de Medicina Paulista. De repente a vaca foi pro brejo literalmente falando. Não sabe-se ao certo quando, nem como ocorrera. Ouvira-se apenas gritos dos munícipes até o parcial impacto do auto em Dorotéia, a mina de ouro, ou melhor de leite de Nestor Paiva. Este por sua vez, não tinha na vaca fonte de renda, ou algo que usasse para sobreviver, todavia, o pego que seu filho Gabriel tinha nela era o elo principal de tamanhos cuidados.

Os garotos ficaram bem. O veicúlo sofrera algumas avariações. Mas, uma coisa era fato consumado: a vaca era a mais nova alma do “vacaíso”, se é que existe céu pra vacas.

Surtou. Definitivamente surtou Nertor Paiva. Não poderia crer em que seus olhos vira da padaria luzitana.

- Irresponsável! Você viu só o que fez? Você está bêbado, drogado ou que raios tens criatura? De que forma direi aos meus que foi-se Dorotéia?

Não achou explicações naquele momento. Como explicar que uma negligência causada por um cigarro que caira no banco pudesse causa tanto estrago? Melhor nem tentar, mas:

- Senhor, acalme-se. Desculpe. Fora instantes devaneios. Podemos reparar-lhe o erro comprando-lhe outra vaca de igual raça, peso, produtividade. No entanto, acalme-se – Procurava argumentar o jovem Ben que estivera ao volante.

- Oh! Sim, claro. De certo é só dinheiro que importa. Fala sério camarada. Achas que não disponho de meios para adquirir tantas quantas vacas meu salário de educador provier? O fato é intríseco. Sentimental.

Quisera resolver a situação porém as palavras de Ben só fizera atear ainda mais o fogo aos nervos do já avermelhado homem.

Lucas, coitado dele, mais tenso impossível. Saira atrasado de casa, sofrera um acidente e ainda correria sérios riscos de perder a mor avaliação do sementre. Chorou. Misto de ódio, dor e medo. Ele precisava chorar mesmo. Faz bem, alivia.

O bate-boca parecia infindável, mais fácil Fidel aparecer tomando Coca-Cola num comercial estadunidense. Contudo cedeu Nestor. Estava a ponto de atrasar-se para seu trabalho e resolveu partir. Não poderia demorar-se. Não alguém como ele.

Lucas e Ben entreolharam-se. A vida continua. Sabe-se lá quem chamou a polícia que tratou de sumir ou assumir o cadáver. Seguiram então a passos largos para aula. Nada os restara senão caminhar e tomar o público transporte mais próximo.

Chegaram. Quarenta e sete minutos atrasados, mas, chegaram. Lucas teve um surpresa nada agradavél. Seu dia de “persona non grata” chegara. Fora vetada a realização da avaliação pela professora. Feito tal justificável ao vê-lo semi-sujo e com olhos avermelhados do pranto que tivera. Nada a convenceria contrário. Soou tudo aquilo como mais uma noitada lascívia e libertina de aluno. Advertiu-lhe severamente:

- Isso aqui não é casa da mãe Joana, nem a Praça da República ou a Estação da Luz onde há fluxos de pessoas toda hora. Regras existem para serem cumpridas. O senhor não assistirá o tempo que nos resta de aula e nem perca tempo argumentando-se. Seu espectro o condena e sua reputação o procede meu caro.

- Mas, professora ocorre que...

- Não me ocorre nada. Já a ti, paciência. Ah, por favor queira retirar-se daqui de frente da sala para não atrapalhar ainda mais o raciocínio da turma ok? Bye.

Não era a toa que Dr. Antônia era a mais lenhadura educadora da Universidade. Um mito (não greco-romano, mas, de proporções de grande valia ali), odiada por uns, ovacionada por outros. Quiçá formara o caráter de hoje na Pariense Universidade, centro cultural do mundo elitizado contemporâneo ou, vai saber o que se passa entre quatro paredes em casa, não é mesmo? Sabe-se Deus.

Que tinha ou podia Gian fazer após tanto sacrifício? Nada. Recolheu-se a escadaria principal da ala norte. A dos corredores largos, meio turvos e friorentos onde amargou seu dia.

Enoch o procurara. Vão intento. Não queria ser incomodado e sabia que onde estava era o melhor local por ser a ala em reformas, pouco visitada.

O relógio não perdoa e é chegada a hora de Ben participar do laboratório de anatomia no andar superior de boa vista devo confessar.

Houvessem cardíacos em seu histórico familiar e morreria ali, naquela hora quando o novo professor, até então desconhecido por todos, adentrou e fez saudação a sala.

- Bom dia pessoal. Sou o novo professor de vocês a partir de agora. A antiga profesora teve que afastar-se dado motivos de ordem pessoal e que não nos diz respeito. Assim, assumo a frente dela no curso. Sou Doutor em Anatomia e Mestre em Assuntos Psíquicos, ambos pela Universidade de Montreal e chamo-me...

Impossível não saber aquele nome ou irreconhecer aquela voz de “outrora” tão breve. Nestor Paiva, o dono da jaz vaca era o novo professor de Enoch Ben Zion.




terça-feira, 27 de novembro de 2007

Olho no lance.........


...... Um marido está em casa assistindo a um jogo de futebol, quando sua mulher interrompe:

- Querido, você pode trocar a lâmpada do corredor? Ela está piscando há semanas...

Ele olhou para ela e respondeu com raiva:

- Trocar a lâmpada agora? Você está vendo a logomarca da Philips na minha testa?

Eu acho que não!

A esposa pergunta: - Então conserta a porta da geladeira que ela não está fechando direito? E ele respondeu:

- Consertar a porta da geladeira? Você está vendo a logomarca da Brastemp na minha testa? Eu acho que não!

- Tudo bem, então você pode pelo menos consertar os degraus da porta da frente?

Eles estão quase se quebrando. Ele disse:

- Você está vendo carpinteiro escrito me minha testa? Eu acho que não!

Eu não agüento mais você! Vou para o bar!!! Então ele foi para o bar e bebeu por algumas horas. Ele começou a se sentir culpado pela forma como tratou sua esposa e decidiu voltar para casa.

Quando chegou em casa, percebeu que os degraus já estavam consertados. Ao entrar na casa, ele viu que a luz do corredor estava funcionando. Foi pegar uma cerveja e

percebeu que a porta da geladeira foi consertada...

- Querida - ele perguntou - como todas essas coisas foram consertadas?

Ela disse:

- Bem, quando você saiu eu sentei lá fora e chorei. Então um jovem muito simpático me perguntou o que estava errado e eu lhe contei. Ele se ofereceu para consertar tudo... E o

que eu tinha que fazer era escolher entre ir para a cama com ele ou fazer um bolo. O marido disse:

- Então, que tipo de bolo você fez para ele?

Ela respondeu: - Aloooôôôôôuuuuu!!! Você por acaso está vendo a "Dona Benta" escrito na minha testa? Eu acho que não... "

MORAL DA HISTÓRIA:

"QUEM NÃO DÁ ASSISTÊNCIA, ABRE A CONCORRÊNCIA, PERDE A PREFERÊNCIA E AGUENTA AS CONSEQUÊNCIAS..


Frases Célebres...


"Se ruga fosse sinal de velhice, meu saco era Pré-Histórico."

"Mais virgindades já se perderam pela curiosidade do que pelo amor.

Mulher de amigo meu pra mim é ótimo.

Filho é igual peido: você só agüenta o seu.

Se andar fosse bom, o carteiro seria imortal.

Mulher feia é igual a ventania, só quebra galho.

Os últimos serão os primeiros e os do meio sempre serão os do meio.

Mulher é que nem lençol: Da cama para o tanque, do tanque para a cama.

Quem dá aos pobres, tem que pagar o Motel!

A semelhança entre o entregador de pizza e o ginecologista, é que os dois sentem o cheiro, mas não podem comer.

Se barba fosse respeito, bode não tinha chifre.

Se tamanho fosse documento, o elefante era dono do circo.

A mulher foi feita da costela; imagine se fosse do filé...

Cada ovo comido é um pinto perdido.

Adoro as rosas, mas prefiro as trepadeiras.

Se chiar resolvesse, Sal de Frutas não morria afogado.

Aonde vamos parar? Até Papai-Noel anda saindo com veados.

Seja legal com seus filhos. Eles que vão escolher seu asilo.

Roubar dos ricos e dar aos pobres: Além de ladrão é gay.

A pior das sextas-feiras ainda é melhor do que a melhor das segundas-feiras..

Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhâ o que você não vai fazer nunca.

Eu sempre me importei com a beleza interior da mulher. Uma vez dentro,beleza!

Sexo grátis, amor a combinar.

Se o amor é cego o negocio é apalpar.

Se sua mulher pedir mais liberdade, compre uma corda mais comprida.

Para evitar filhos, transe com a cunhada; se nascerem, são sobrinhos.




quinta-feira, 22 de novembro de 2007

FRASE DO DIA

"A vida é o único jogo em que damos as cartas, escolhemos os jogadores, criamos as regras e está em nossas mãos, vencê-la ou não."

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ENEM 2007


Confira o resultado aqui .. Clique na imagem acima para acessar o boletim


Olha a educação brasileira....

Olha o nível....
Isto não está se quer "Em nível de"

Isto é que digo estar "a nivel de" (Putz!!!)

Momento Poético - Romance




Pensando no século XXI onde a obesidade está crescente...

resolvemos tirar o açucar e, é claro, um barato na sua cara...

<<<<<<<<<<

Garoto de "Panema"

Momento Descontração

Arriba La Esquerda...


Nesses últimos tempos a América Latina vem sendo sacudida por um turbilhão de fatos e se podemos citar um estopim para esse “alvo”, sem dúvida alguma este o seria “Hugo Chavez” – Presidente da Venezuela que não baixa guarda aos acostumados Estados Unidos.

Uma série de mensagens circulando pela internet de estudos realizados pelos Estados Unidos sobre política Latino Americana apontou até mesmo um possível golpe de Estado por parte do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva que manipularia a legislação vigente para manter-se por mais quatro anos no poder. O mesmo documento também aponta Fábio Luiz Lula da Silva, o “Lulinha” como um dos acionistas de destaque da Rede Bandeirantes de Televisão, cujo relatório afirma ser uma forma visionária do presidente para manipular um canal televisivo ao adquirir majoritaridade.

Mas, qual será de fato o interesse desses “organimos indiretos” estadunidense em alertar o povo brasileiro? Bem simples. O poder Americano não pode sofrer ameaças.

Uma coisa que não devemos esquecer é que tanto Chavez quanto Lula são de partidos de esquerda. Venezuela e Brasil assumem um papel gigantesco na América do Sul.

Venezuela país integrante da OPEP (Organização dos Paises Exportadores de Petróleo) tão contrária as políticas neoliberais estadunidenses, é sem dúvida alguma uma pedra no sapato dos Estados Unidos que possuem a maior frota de carros veiculos dependes de petróleo do mundo. Sem esquecer é claro que Bush pai é dono de uma das maiores petrolíferas do planeta, a Pennzoil.

Lula, “novo magnata do petróleo” como chamou Chavez após a descoberta da nova bacia de petróleo de Santos, que eleva o Brasil aos Estados com grandes reservas no mundo, preside o coração da América do Sul, Brasil. Economia crescente, amplos investimentos em setor estratégicos para avanço do país e é claro o indispensável apoio popular.

Esse populismo todo por parte tanto de Lula quanto de Chavez não cheira muito bem as narinas ala Norte do globo que se notar que a Esquerda Sulamericana crescer ainda mais e o Mercosul consolidar-se ainda que a duras penas, poderemos ter o intervencionismo Americano ainda mais pungente que apenas articular politicamente quanto estaremos sujeitos a intervenções militares, tal qual Afeganistão, Iraque. Afinal de contas, se somos o “quintal dos donos mundo” nada mais rentável que explorar nossas reservas aqui no mesmo continente que importa-las do Oriente Médio. Se eles já ensinam suas crianças desde a sexta série que a Amazônia é uma área internacional de sua influência, imaginem o que não fariam como os novos “estraga prazeres” do momento-futuro Brasil e Venezuela.